Alimentação e estresse: qual a relação?

Mais do que uma mera irritação, uma pessoa com estresse constante pode desenvolver uma série de sintomas indesejáveis e doenças. Contudo, para entendermos a relação entre alimentação e estresse, precisamos entender o que é o estresse e como ele age no nosso corpo. Continue a leitura e confira! O que é o estresse? O estresse não é algo ruim para o organismo. A princípio, ele é uma resposta corporal a uma ameaça, que pode ser real ou imaginária. É quando o corpo se prepara para “lutar ou fugir” e, para isso, libera na corrente sanguínea substâncias estimulantes como adrenalina, cortisol e norepinefrina. O problema é quando estimulamos o organismo constantemente com estresse – isso pode ocorrer em momentos de tensão na vida pessoal, no trabalho ou até mesmo em decorrência de notícias desfavoráveis. Assim, o corpo fica sob influência das substâncias do estresse por longos períodos e causa, além da exaustão, um quadro que pode levar a uma série de problemas, como insônia, transtornos alimentares e digestivos, depressão, hipertensão, baixa imunidade e outros. Quanto mais estressado, pior será sua digestão, absorção de nutrientes e funcionamento intestinal. Isso desencadeará uma cascata inflamatória que terá impacto no corpo todo. Por isso cuidar do intestino, através de estratégias nutricionais, é um dos pilares para sair do quadro inflamatório que o estresse gera. Dicas para cuidar do seu intestino, alimentação e estresse Reduza o consumo de alimentos alergênicos e inflamatório: amendoim (incluindo a pasta de amendoim), clara de ovo, crustáceos, leite de origem animal, açúcares, glúten e adoçantes artificiais. Observe se possui intolerâncias alimentares por ingerir rotineiramente alguns alimentos que te causam desconforto, o que é um fator estressor, que leva à inflamação e ativação do sistema imune no intestino e se reflete na saúde da pele. Reduza o consumo de farinhas e açúcares refinados, pois altos níveis de açúcar no sangue geram uma elevação nos níveis de insulina, levando a um aumento na liberação dos hormônios do estresse. Cuide da saúde gastrointestinal, pois a má digestão pode gerar infecções no intestino, como disbiose, e desequilibrar a microbiota. A ingestão de enzimas digestivas contribui para a aliviar os desconfortos e o equilíbrio geral do intestino. Ingira alimentos antioxidantes. Entre os recomendados estão: frutas vermelhas, vegetais verdes escuros, especiarias, azeite de oliva e abacate. Além disso, é importante consumir fontes de proteínas de qualidade, como cereais, peixes, carnes magras e sementes de chia, linhaça, gergelim e abóbora. Dependendo do caso, um suplemento proteico pode ser recomendado. Inclua na dieta alimentos e suplementos que promovem a produção interna de antioxidantes, como cúrcuma ou gengibre, que são substâncias responsáveis por combater o excesso de radicais livres liberados pelo estresse crônico. Conclusão Além da alimentação é muito importante ter um sono de qualidade (alguns chás podem ajudar muito com isso!), cuidar das emoções e praticar exercícios físicos regulares, pois eles liberam hormônios do bem-estar. O equilíbrio é base de tudo! E a alimentação equilibrada, junto com cuidado do intestino, pode transformar seu padrão de doença em um padrão de saúde.